quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Ëwlendaguen e seu devaneio de prazeres..

Eu queria ser assim selvagem como tu és, eu queria sentir a tua respiração mais forte, eu queria deixar teu corpo se aquecer no meu...Sentir meu calor, juntar meu suor ao teu, molhando o ardente fogo do teu olhar com lagrimas de prazer tão intenso, que pedirás para que os Deuses lhe concedam mais folego..Com a boca seca, logo uma mão forte agarra o teu pescoço, e do néctar divino, lhe dá a unica dose cheia, que faz com que lagrimas de dor, caiam de seu delicado e doce rosto. Cada gemido, dentro de meu corpo sinto queimar, meu coração pedir mais, meus músculos se contraem de dor, já não sinto minhas pernas, já não sinto mais meu corpo, e ainda assim, clamo por escutar teus gemidos de prazer. Inunda-me com o teu gozo, suga minha alma junto a minha inferioridade e fraqueza, meu membro que apenas pra ti serve, serve de calor, te faz tremer, te faz ir aos limites, e as vezes fazendo com que perca as vistas, desmaie pedindo cada vez mais..Oh Wotan, senhor da minha sabedoria que é ínfima, me ensina como explodir todos os poros de desejo que existe nessa bela mulher, faça-me entende-la para sempre, para que de minha mão nunca largue, que aperte cada vez mais forte, seguida de um beijo, e um forte aperto em suas largas ancas sedentas de desejo por meu corpo pressionando elas, faça com que o olhar dela seja de um grito de prazer, desejo, do mais profundo amor...do mais profundo gozo, e me leve até Asgard...com tamanha doçura tornando meu mundo colorido como os caminhos da Bifrost.

sábado, 27 de julho de 2013

O despertar da Furia.

E tudo começa em uma manhã, sou recebido em meus aposentos com uma cota de malha, meu rei informa invasões pelo leste, seriam o povo que tinha somente um deus? Logo minha pergunta foi respondida quando encontrei com um grande guerreiro que me assegurou do perigo que corríamos, de muitos descobrir aquela cultura, e de nossa cultura desacreditar. Para aliviar minha cabeça a primeira noite tivemos um banquete, com os nervos exalando dentro do salão do reino, suando em um frio devastador daquele inverno, retirei minha pele e para fora fui tomar meu hidromel, perguntando aos Deuses onde estavam as respostas para tamanha barbaridade que estava acontecendo. Meus sentimentos diretamente repulsaram a probabilidade de uma derrota, porém, sentia que alguma tristeza desoladora estava por vir. Meu cavalo com o olhar cheio de duvidas, logo pela manhã me apavorava, sua respiração não era reciproca a minha, que calma estava. Então os primeiros soltos a beijar suas mulheres em partida foram a trotar com seus cavalos a frente, eu, solitário permaneci atrás com um caminhar bem calmo. O verde das árvores parecia embaraçar, a neve, ainda nem derretida, nas laterais da estrada feita pelos comerciantes do sul, então os outros que conosco estavam, começaram a aparecer, sentindo o coração a beira de um grande abismo, resolvi descer do cavalo e com outro homem que bebia perto do acampamento que chegávamos, beber um pouco de agua.
Por que aqueles homens estavam tão calmos? Por que não me fizeram perguntas? Deram respostas? Parecia minha primeira batalha, corvos voavam por cima de nós em todos os momentos. E por fim começa a grande organização das filas de batalha, eu próximo aos arqueiros, sentia meu coração pulsar tão rápido, parecia estar no pescoço, meus sentimentos eram pavor, e medo..mas por que?
No meio de tanta confusão, logo, nem percebido por mim, as ordens do meu rei de atacar já tinham sido dadas. Meu cavalo recusa a avançar, parece que quer que eu deserte, porém tardei, e a frente fomos, e logo uma flecha entra em seu pescoço, derrubando moribundo e com olhos arregalados. Nem pude pensar muito, e do chão levantei com um homem correndo com uma espada longa em minha direção, levantei meu escudo, e empunhei a espada no meio de suas pernas, empalando com um só golpe, logo se desfere um grito aterrorizante, e inevitavelmente, um sorriso sai de meu rosto.
Assim sigo com o escudo em sua cabeça rachando seu crânio com o machado que eu tinha em minhas costas. Ao correr para outros, em frenesi, desferia golpes que derrubavam homens maiores que eu, tão grande ódio, que quando dei por mim, sem escudo eu estava, dominado pelo ódio.

Invadimos uma grande fortaleza, começamos a tomada de um grande império que ali se formava, meu frenesi era tão grande que até mesmo mulheres foram mortas. Sendo queimados e desferindo golpes até mesmo com tochas que eu encontrava. Assim que por fim tinha destruído a grande fortaleza. Porém nosso rei, com uma lança fora atingido, e enfrente ao muro de madeira da fortaleza foi encontrado por seu próprio filho, banhado pelas próprias lágrimas.
Eu logo saio com minha espada e machado sujos de sangue, caminho até a beira de um rio, desolado com minhas próprias visões, sento e vejo um lindo céu azul, onde minhas lágrimas grudadas aos meus olhos, decidem se jogar como suicidas em uma ponte, congelando antes mesmo de chegar ao chão.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ódio.

Quando vejo os simples raios do sol, atravessando os galhos das arvores, sinto aquela dor imensa, de saber de que um dia foi tudo perfeito, de que um dia era bom sentir o calor, mas agora vi que ele machuca, traz frio, e essa iluminação, esse brilho intenso, não me faz bem. Nascido no norte, vindo do gelo e da escuridão, temos o sol na estação alegre o dia todo, porém a escuridão no Inverno, a dor de ter mais tempo junto a escuridão e não saber ver o lado claro, sólido e brilhante das coisas.
A grande dor que exala do coração, o grande poder do ódio que corrói todos os sentimentos benéficos nos trazendo o amargor na luta, e a ilimitada raiva, o poderoso ódio correndo no sangue, sabendo quem realmente somos. Nos veem como demônios, mas algum deles vive entre nós sem a critica, sábios imundos que mentem, vivem da mentira, e conquistam o ouro através dela. Meu ódio só aumenta, o meu machado sujo com o podre sangue destes homens impuros para nós, saiam daqui, SUMAM! Corram e nos deixem em paz com suas mentiras dolorosas. O seu falso amor, o seu ódio por tudo, quero que no fim de tudo esteja podre e morra!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O Começo da noite.

E descendo mais uma vez por entre as gigantescas arvores, lá vai mais uma vez ele, descansar seu brilho imenso e trabalhoso. Fazendo com que a atenção de poucos seja chamada, mas ainda assim, os que valorizam sua beleza, veem e sentem que ainda assim, existem razões para se sorrir, razões para se dar mais um beijo antes que sua luz acabe. Beijar vendo seu esplendoroso fim, é como começar tudo, se renovar, sentir o sua retirada ao repousar, e sim, depois ver as mais belas estrelas, que brilham também graças a seu continuo e constante brilho! Como seria bom ver todos os dias esse amarelo dourado com o vermelho igual ao do sangue, que esta dentro de nós, como um sentimento, igual seu brilho, seu calor, um sentimento inacabável, que corre por nossas veias, tocando o coração, a tamanha semelhança, e a tamanha diferença, distancia e mesmo assim tão iguais, tão vivos, tão lindos e sem tais grandiosidades, nem um pingo de vida aqui existiria. Que eu veja muitos amanheceres, muitos auroras e muitos crepúsculos, e que os depois dessa vida, eu gostaria de renascer todos os dias, esplendorosamente, na memoria de meus futuros guerreiros, que aqui deixarei.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Chegada da linda estação.

Quanta mudança, o sol brilha mais forte, os vento da mais prazer ao tocar o rosto, as flores, as cores!
Tudo começa a melhorar, junto com as frutas que tem o sabor doce e delicado como a pele de uma mulher, o canto dos pássaros é mais forte, mais lucido e junto os sons, daquele desfiladeiro que uma grande cachoeira, que se fundindo com o som das cigarras, parece que aqui é Asgard! Rapidamente vou me banhar no lago com águas cristalinas, vendo os peixes, as belas Trutas fazendo danças ao olhar no lago, posso ver suas sombras astutas como tal, nas pedras geladas pela correnteza. Quanta sabedoria tudo isso, e nem vi tudo ainda! Quero acordar cada dia mais cedo para ver, e sentir a beleza, respirar esse ar leviano e gratificante, e todas as tardes dormir no colo de minha amada, junto sorrir e poucas palavras, de minha boca sair, para poupar a beleza dos sons que aqui escuto, ter a tua visão junto com a natureza, agora me faz mais feliz. Como um conto dos deuses, me sinto bem, me sinto vivo, espero que tudo isso dure, o tempo necessário para eu ter força e continuar vendo Midgard com essas cores, e com esses sons.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A procura da essência de Baldúr.

O simples som que o vento faz, o movimento dos meus cabelos, a suavidade de uma lagrima ao cair, com a saudade de tudo aquilo que passei, sento-me no chão, a terra ainda úmida do orvalho, que faz com que eu entre, penetre nas profundezas do solo. Faz com que meu coração se junte ao som do trovão que os Deuses mandam a terra, aqueles trovões que me fazem lembrar os rostos de todos aqueles que se foram, aqueles que ficam..Que simplesmente deixam de ser o que eram, e somem, desaparecem, mas continuam, vivem, só por viver...Os passos que deram errados, pisaram em pedras torcendo os pés, mas estão aqui do meu lado, sangrando, morrendo e chorando...Pedi milhões de vezes, que seja melhor, mas nada é tão bom, nada é tudo, e a resposta de onde está tudo, está em nós, onde as profundezas mais gélidas, mais sombrias de nossas entranhas nos mostram quem somos, o que somos. Por que fazemos e mudamos, sumimos, aparecemos, aparecemos? Quem sumiu, quem deixou de ser o que era, some também do seu eu, morre para todos, e simplesmente não tem mais o mesmo valor, faz com que meu coração diminua os batimentos, morra, caia na terra gelada, e vire fruto do que ainda é o começo aqui.